Anna e o Beijo Francês - Stephanie Perkins

Bom, hoje deveria ser uma Quote, mas como eu estive parada por muito tempo, vou presenteá-los com uma resenha!! :D

Título: Anna e o Beijos Francês

Autor: Stephanie Perkins

Editora: Novo Conceito

Páginas: 288

Mais informações: Skoob

Onde comprar: EstanteVirtual / Siciliano / Saraiva

Comprar em inglês: Saraiva / Bookdepository

Anna Oliphant não está feliz. Seu pai a está mandando para seu fazer último ano em um internato em Paris. Paris é a cidade da luz, do amor, sim, mas e daí? Sua mãe, seu irmão, sua melhor amiga e seu talvez-futuro-namorado estão em Atlanta, na Geórgia. Então, não, Anna não está nem um pouco feliz em passar um ano em um internato a quilômetros de distância de casa.

Mas ela acaba indo, mesmo contra a sua vontade. E lá ela conhece Maredith, Rashimi, Josh e... Étienne St. Clair. Étienne, com seus cabelos bagunçados, olhos castanhos e uns centímetros a menos que Anna. Mas o problema é: Ele tem namorada. E mesmo que não tivesse, Meredith é apaixonada por ele. Além disso, ela tem um caso inacabado com Toph, lá em Atlanta.

Mas o tempo vai passando, ela vai se acostumando com Paris e Anna e St. Clair (Étienne só para Anna e para mim, por favor) vão construindo uma grande amizade. E é aí que as coisas começam a complicar.

Quando comecei a ler o livro achei que ele iria ser bem bobinho. Fora que a edição e tradução com certeza não foram das melhores. Corrigindo: Foi uma das piores que já tive o azar de pegar. E por mais que isso não estrague um livro ainda assim atrapalha bem. Então, qual não foi minha surpresa quando eu passei o domingo inteiro grudada nele?

Anna é uma adolescente comum, assustada por estar sozinha em um local estranho sem conhecer ninguém e que, graças a Deus, é amparada por um grupo, que se tornam seus amigos. Ela é divertida, e o seu probleminha com limpeza também é bem engraçado (digamos que ela é meio... maníaca quando se trata de limpeza).

Étienne não é um personagem masculino qualquer. Ele é bonito, sim, mas ele é baixo. E ele tem namorada. Além disso, ele tem medo (muito medo) de altura, o que é super fofo. Dá vontade de entrar no livro e abraçar ele! Ele e Anna passam a ter uma amizade muito legal e meio estranha e confusa. E é isso que é gostoso no livro.

Agora, fui só eu, ou alguém que leu o livro também notou uma certa semelhança entre o pai da Anna e o autor Nicholas Sparks? Bonito, bronzeado e de dentes brancos. Adoooora escrever sobre mortes e câncer. Sinceramente, notei uma crítica e tanto a ele nesse livro. E eu concordo com a Stephanie. Não me leve a mal, eu gosto muito do Nicholas. Já li quatro livros dele e ainda quero ler mais. Mas depois de quatro livros não pude deixar de notar a tendência dele de colocar personagens com câncer nos seus livros. Sério! Já comentei isso com minha mãe. Eu sempre digo que ele é um autor muito “canceroso”. Já até comentei em resenhas de blogs sobre isso. Por isso liguei logo ele ao pai da Anna, que o descreve como brega.

Mas aqui estou eu mudando totalmente de assunto. Voltando ao livro, que é o que interessa: Gostei muito. Apesar das boas resenhas que li eu não acreditava muito nele quando comecei a ler porque ele não foi daqueles que me prendeu desde o primeiro parágrafo. Mas eu adorei o fato de se passar em Paris (eu estava sempre checando os lugares que ela passava na internet), adorei como ela sonha em ser crítica de cinema (é super diferente, quem sonha em ser crítico de cinema?) e adorei, mais uma vez, os personagens imperfeitos.

Espero poder ler mais romances dela e espero que sejam tão bons quanto esse.

A nota vai ser 4,5 de 5. Agora, por quê? O livro é ótimo! Amei, sei que irei reler, mas tem livros que merecem meia-estrela a mais que esse. Mas, ei, 4,5 é MARAVILHOSO! Só que 5 é PERFEITO. De qualquer jeito, LEIAM, é demais!